segunda-feira, 9 de abril de 2012

Maquiagem adesiva: será que essa moda cola?

Atire o primeiro pincel quem nunca tentou fazer aquele olhão esfumado lindo e acabou desistindo por pura falta de habilidade. Ou, quem sabe, pediu para a manicure inventar uma gracinha com o esmalte e se arrependeu amargamente. Pensando em unir dois valores importantíssimos para o universo da beleza – praticidade e criatividade –, empresas estrangeiras criaram as maquiagens adesivas. “Por ser um desenho pronto, o resultado tende a não ficar muito discreto, mas os produtos são boas opções para quem busca um make diferente e ousado e não tem jeito com os pincéis”, afirma o maquiador Rosman Braz, do salão Marcos Proença, em São Paulo. Ele ensina como usar a novidade que, pode acreditar, vai revolucionar o seu nécessaire.

Que história é essa?

As primeiras criações foram as sombras adesivas, e já não são propriamente uma novidade. A marca americana ColorOn é referência no assunto e tem a patente desde 1992. É das poucas no mundo a produzir sombras desse tipo (ainda não estão à venda no Brasil). A maquiadora Irina Iosilevich, inventora do produto, procurava um jeito de reproduzir o trabalho de um makeup artist, só que sem esforço. O resultado é um adesivo que transfere a sombra para as pálpebras. Para aplicar, você posiciona o produto sobre os olhos e fricciona com o dedo, fixando a cor como se fosse um carimbo. Na hora de tirar, um demaquilante à base de óleo, específico para a região, funciona. Por ter composição semelhante à das sombras tradicionais, a durabilidade é parecida. “Caso o desenho escolhido seja um esfumado ou uma combinação de cores, ainda dá para alterar o resultado com um pincel”, completa Rosman.

Traço certo

O delineador, que requer habilidade de mestre na hora de usar, também ganhou versão que cola e opções de formato e acabamento. O Velvet Eyes, da Dior, ainda vem com textura aveludada ou recoberto com microcristais Swarovski (como o produto era uma edição limitada, já havia se esgotado no Brasil quando do fechamento desta edição, mas ainda pode ser comprado via internet). Independentemente da marca, o modo de aplicar é o mesmo: descole o desenho da cartela e grude nas pálpebras (alguns precisam de cola; outros, não). Melhor que alguém faça isso para você. “Assim como os cílios postiços, eles ficam mais bem colocados se você não depender apenas do espelho”, afirma o maquiador. Retire puxando a pontinha. Se não esfregar demais a área, ele dura um dia inteiro e pode ser reutilizado.

Misturinha decalque

Os esmaltes adesivos já viraram febre por aqui. Baratinhos, prometem durar até dez dias e têm desenhos dificílimos de copiar à mão, como estampa de oncinha, renda, floral etc. A cartela vem com adesivos de vários tamanhos. Basta ajustá-los nos dedos (se precisar, use um palito) e acertar o comprimento com uma lixa própria, que costuma vir no kit. Uma camada de base por cima dá mais brilho e aumenta a durabilidade. Retire-o puxando a lateral, caso ele não descole sozinho, e limpe os resíduos com removedor de esmalte.

Bocão poderoso

Se você prefere um olho mais simples e uma boca que rouba toda a atenção, também pode participar da brincadeira. As diversas estampas dos batons adesivos assemelham-se a tatuagens temporárias, já que a cor é transferida para os lábios com água (o primeiro a ser criado foi o Violent Lips, que ainda não está à venda no Brasil). As “tatuagens” vêm em tamanho único e, portanto, precisam ser recortadas para ajustarse aos lábios superior e inferior. O passo a passo é fácil: depois de acertar o tamanho, segure o adesivo contra os lábios e passe um algodão molhado por cima, até o estêncil se soltar. Fixe o produto ainda mais deslizando o algodão por cima da estampa já colada na boca. Espere dez minutos antes de comer e procure tomar bebidas de canudinho. Assim, a tatuagembatom dura de quatro a oito horas. “Para retirar, use demaquilante à base de óleo”, orienta o maquiador.

      

terça-feira, 13 de março de 2012

Uma boa maquiagem é tudooooo

Um look metalizado para deixar o visual fresco e iluminado. Tudo muito leve para combinar com festa na praia ou na cidade.






1. Prepare a pele com base leve e um toque de corretivo nas olheiras e nas regiões que precisem de uma correção.

2. Nos olhos, passe uma camada de sombra dourada na pálpebra. Se quiser, use iluminador rente à sobrancelha.

3. Para realçar seu olhar sem pesar, cole cílios postiços. Passe a cola e espere alguns segundos. Comece a grudar a partir do canto interno em direção ao externo.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Acerte na escolha do sapato sem prejudicar o seu corpo

Eles são considerados a paixão de muitas mulheres e viraram até fetiche de consumo. Sapatos dão um charme a mais no visual, mas alguns tipos exigem cuidados, pois podem causar estragos na estrutura do nosso corpo - de dor nas costas a joanete, bolhas e calos. "O melhor calçado é o tênis, enquanto sapatos com salto plataforma, salto muito alto associado ao bico fino e salto alto simples são os piores", afirma o ortopedista Marcelo Cavalheiro, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e médico do Hospital Israelita Albert Einstein. Conheça os sapatos que mais prejudicam o seu corpo e saiba como amenizar os malefícios

Salto alto demais

Resistir à sua elegância é difícil, mas o salto alto demais traz muitos prejuízos ao corpo. Segundo o ortopedista Marcelo Cavalheiro, esse tipo de calçado pode causar hiperlordose (acentuação da lordose, que é uma curva natural da coluna) e dor nas costas. Nos joelhos, pode ocorrer a chamada síndrome femoropatelar (dor na região da patela, também conhecida como rótula) e condromalácia patelar (machucado da cartilagem da patela), além do risco maior de entorse (distorção violenta que rompe os ligamentos de uma articulação), que gera ainda mais lesões.

No tornozelo, também pode haver entorse, machucando a cartilagem ou os ligamentos dessa região. Os prejuízos são sentidos ainda nos pés: "O peso da pessoa fica no antepé, o que pode ocasionar metatarsalgia (dor na parte frontal do pé), joanete, calosidades, bolhas e retração do tendão de Aquiles?, conta o ortopedista. Por esse conjunto de problemas, a pessoa pode desenvolver algum tipo de problema postural com o uso constante de salto.

"Também pode acontecer de os músculos isquiotibiais - aqueles que vão da perna até acima dos quadris - ficarem encurtados, gerando ainda mais sobrecarga na coluna", diz o ortopedista Fabiano Faria, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A solução para as amantes de salto é simples: diminuir o tamanho. "Deve-se evitar usar esse salto muito alto em muitos dias da semana, já que, quanto mais se usa, maior será a incidência dos problemas", aconselha Fabiano.   

Salto fino demais

Toda mulher vira uma equilibrista quando calça um sapato com salto fino demais - o que é um grande problema, já que a caminhada fica instável e o corpo, desequilibrado. "Esse salto pode provocar os mesmos transtornos do salto alto, além de agravar ainda mais o entorse de joelho e tornozelo", explica Marcelo Cavalheiro. Para o ortopedista Fabiano Faria, a única solução é aumentar a largura desse salto, para que o caminhar fique mais estável: "Quanto mais fino, mais instabilidade para caminhar a pessoa terá".  

Sapatilha

 Mesmo eleita como um dos sapatos mais confortáveis, a sapatilha também tem as suas restrições. Ela não tem sistema de amortecimento, o que aumenta o impacto ao caminhar. "O excesso de impacto pode gerar consumo de cartilagem de quadril, joelho, coluna e tornozelo, porque ocorre uma sobrecarga nessa cartilagem", diz o ortopedista Marcelo Cavalheiro, que lembra que o uso excessivo da sapatilha também pode gerar inflamação no tecido gorduroso que reveste o calcanhar, chamado de coxim gorduroso do calcâneo.

Além disso, por ser baixinha demais, a sapatilha pode causar dores no tendão de Aquiles e fascite plantar (o famoso esporão), para quem não tem muita flexibilidade. "Até a pessoa melhorar o alongamento, ela pode usar um salto pequeno, de 2 a 3 cm, para o pé ficar ligeiramente inclinado, compensando a falta de alongamento", diz Fabiano Faria. Mas, se você não abre mão da sapatilha, tente usar uma palmilha de silicone ou espuma.  

Rasteirinha

Apesar de também ser confortável, esse calçado é baixo demais e enfrenta problemas similares à sapatilha: pode levar ao desgaste de cartilagens de quadril, joelho, coluna e tornozelo se usadas em excesso. "A rasteirinha também aumenta a incidência de entorse de joelho e tornozelo e quedas, já que se prende facilmente em qualquer irregularidade do chão", alerta Marcelo Cavalheiro. Para aliviar os problemas, a solução é a mesma da sapatilha: procurar um sapato com salto pequeno ou com mais amortecimento. 

Salto plataforma

O salto plataforma é um dos piores: acumula os prejuízos de ser alto demais - lesões na coluna, joelho e tornozelo -, e é muito instável, já que eleva tanto a parte da frente quanto a parte de trás do pé e aumenta o risco de torções. "Essas torções costumam ser bem graves, já que, com esse tipo de sapato, o pé costuma ficar muito acima do chão", alerta o ortopedista Fabiano Faria.  

Sapatos de bico fino

O scarpin de bico fino é chique, mas seus pés podem sofrer com essa elegância. Segundo o ortopedista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, esse sapato não deixa espaço para os dedos e pressiona-os demais, causando deformidades, tais como calosidades, bolhas e o famoso joanete. Fabiano aconselha que os sapatos de bico fino sejam substituídos por aqueles de bico mais alargado, principalmente se a pessoa tiver tendência a desenvolver joanete. 

Sapato com numeração errada

A cena é clássica: basta achar um sapato maravilhoso e com um ótimo desconto que fica difícil resistir à tentação de levá-lo, mesmo que a numeração não seja exatamente a sua. No entanto, seja maior ou menor que seu pé, um sapato mal encaixado provoca calosidades e bolhas. "O sapato deve ser confortável para evitar quedas e bolhas, ou seja, precisa estar na o numeração correta", indica Marcelo Cavalheiro.
 Fonte: Site Minha Vida